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08 outubro / 2022

COMUNICADO DA EMBAIXADA DA RÚSSIA

Sobre a situação dos estudantes cabo-verdianos na Federação da Rússia

Na sequência dos artigos publicados no passado dia 07 de Outubro nos meios de comunicação social de Cabo Verde sobre a situação dos estudantes cabo-verdianos na Federação da Rússia a Embaixada tem o dever de esclarecer
a opinião pública e comunica o seguinte:
1.    Conforme os dados da Embaixada, neste momento 34 (trinta e quatro) cidadãos cabo-verdianos seguem os seus estudos na Rússia, sendo 31 (trinta e um) nacionais de Cabo Verde titulares de bolsas de estudo atribuídas pelo Governo da Federação da Rússia e os 3 (três) que estudam por conta própria.
2.    A Rússia cumpra rigorosamente os seus compromissos no que diz respeito ao pagamento de bolsas de estudo através de transferências mensais para as contas bancárias dos estudantes cabo-verdianos em moeda local (rublos). Até a presente data a Embaixada não registou nenhum relato de eventual atraso no pagamento dessas bolsas.
3.    A Federação da Rússia garante a segurança de todos os residentes do país, inclusive os cidadãos estrangeiros. A situação dos estudantes cabo-verdianos, segundo os mesmos, é estável.
4.    A representação diplomática acompanha a situação dos estudantes cabo-verdianos e têm estado em contacto permanente com o Ministério da Educação de Cabo Verde e a Associação dos Antigos Estudantes Cabo-Verdianos da Ex-URSS e da Federação da Rússia «DRUJBA».
5.    Na sequência das solicitações das autoridades de Cabo Verde a Embaixada da Rússia na Praia apresentou há algum tempo as suas sugestões quanto a eventual mecanismo oficial de envio de apoio tradicionalmente atribuído aos estudantes cabo-verdianos.
6.    A missão diplomática russa mantem a sua disponibilidade para prosseguir o diálogo com todas as partes interessadas e disponibilizar a ajuda necessária em prol da defesa dos interesses legítimos dos estudantes cabo-verdianos que se encontram na Rússia no espírito das relações tradicionalmente amigáveis entre os povos dos nossos dois países.
30 setembro / 2022

Discurso do Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin na cerimónia de assinatura de acordos sobre a admissão na Rússia da República Popular de Donetsk, a República Popular de Lugansk, a região de Zaporozhye e a região de Kherson.

Caros cidadãos da Rússia, cidadãos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, residentes das regiões de Zaporozhie c Kherson, deputados da Duma do Estado c senadores da Federação da Rússia!
Vocês sabem, os referendos foram realizados nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, nas regiões de Zaporozhye c Kherson. Os seus resultados foram resumidos, os resultados são conhecidos. As pessoas fizeram a sua escolha, uma escolha inequívoca.
Hoje estamos a assinar os acordos sobre a admissão da República Popular de Donetsk, da República Popular de Lugansk, da região de Zaporozhie e da região de Kherson à Rússia. Estou certo de que a Assembleia Federal apoiará as leis constitucionais sobre a adesão c estabelecimento na Rússia de quatro novas regiões, quatro novas divisões da Federação da Rússia, porque essa é a vontade de milhões de pessoas.
Isso, claramente, é o seu direito, o seu direito inalienável, que está consagrado no primeiro Artigo da Carta da ONU, que fala diretamente do princípio da igualdade de direitos e autodeterminação dos povos.
Repito: este é um direito inalienável do povo, baseia-se na unidade histórica, em nome da qual venceram as gerações dos nossos ancestrais, aqueles que desde as origens da Rússia Antiga durante séculos criaram e defenderam a Rússia. Aqui, na Novorossia, Rumyantsev, Suvorov e Ushakov lutaram. Catarina II c Potemkin fundaram novas cidades. Aqui os nossos avós c bisavós morreram durante a Grande Guerra Patriótica.
Guardaremos na memória para sempre os heróis da “primavera russa", aqueles que não aceitaram o golpe neonazista na Ucrânia em 2014, todos aqueles que morreram pelo direito de falar a sua língua materna, preservar a sua cultura, tradições, fé, pelo direito de viver. Estes são os guerreiros do Donbass, os mártires da " Khatyn de Odessa ", as vítimas dos ataques terroristas desumanos do regime de Kyev. São voluntários e milícias, são civis, crianças, mulheres, idosos, russos, ucranianos, pessoas de várias nacionalidades. Este é o verdadeiro líder popular de Donetsk Alexander Zakharchenko, estes são os comandantes militares Arsen Pavlov e Vladimir Zhoga, Olga Kochura c Alexei Mozgovoy, este é o promotor da República de Lugansk Sergey Gorenko. Este é o para-quedista Nurmagomed Gadzhimagomedov e todos os nossos soldados e oficiais que morreram a morte dos bravos durante a operação militar especial. Eles são heróis. Heróis da grande Rússia. Peço que honrem a memória deles com um minuto de silêncio.
Obrigado.
Por trás da escolha de milhões de residentes nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, nas regiões de Zaporozhie e Kherson, está o nosso destino comum e uma história de mil anos. As pessoas passaram essa conexão espiritual para os seus filhos e netos. Apesar de todas as provações, eles mantiveram durante os anos o amor pela Rússia. Ninguém pode destruir esse sentimento em nós. É por isso que tanto as gerações mais velhas quanto os jovens, aqueles que nasceram após a tragédia do colapso da União Soviética, votaram pela nossa unidade, pelo nosso futuro comum.
Em 1991, em Belovezhskaya Pushcha, sem pedir a vontade dos cidadãos comuns, representantes das então elites do partido decidiram derrubar a URSS, e as pessoas de repente se viram isoladas da sua Pátria. Isso rasgou, desmembrou a comunidade do nosso povo, transformou- se em uma catástrofe nacional. Assim como uma vez depois da revolução as fronteiras das repúblicas sindicais foram cortadas nos bastidores, os últimos líderes da União Soviética, contra a expressão direta da vontade da maioria do povo no referendo de 1991, arruinaram o nosso grande país, simplesmente colocaram as pessoas perante o facto.
Admito que eles nem sequer entenderam completamente o que estavam a fazer e as consequências inevitáveis disso. Mas isso não importa mais. Não há União Soviética, o passado não pode ser devolvido. Sim, e a Rússia hoje não precisa mais disso, não estamos a esforçar-nos para isso. Mas não há nada mais forte do que a determinação de milhões de pessoas que, pela sua cultura, fé, tradições, língua, se consideram parte da Rússia, cujos ancestrais viveram em um único estado durante séculos. Não há nada mais forte do que a determinação dessas pessoas em retomar à sua verdadeira e histórica Pátria.
Polos longos oito anos, as pessoas no Donbass foram submetidas a genocídio, bombardeios c bloqueios, e em Kherson c Zaporozhye eles tentaram cultivar criminalmente o ódio à Rússia, a tudo que é russo. Agora, já durante os referendos, o regime de Kiev ameaçou com violência, morte a professores, mulheres que trabalhavam em comissões eleitorais, intimidou milhões de pessoas que vieram manifestar a sua vontade com repressões. Mas o povo implacável de Donbass, Zaporozhye e Kherson deu a sua opinião.
Quero que as autoridades de Kiev e os seus verdadeiros mestres no Ocidente me ouçam, para que todos se lembrem disso: as pessoas que vivem em Lugansk e Donetsk, Kherson e Zaporozhye tornam-se os nossos cidadãos para sempre.
Apelamos ao regime de Kiev para cessar imediatamente o fogo, todas as hostilidades, a guerra que desencadeou em 2014 e voltar à mesa de negociações. Estamos prontos para isso, já foi dito mais de uma vez. Mas não discutiremos a escolha das pessoas em Donetsk, Lugansk, Zaporozhye c Kherson, ela foi feita, a Rússia não a trairá. As autoridades de Kiev de hoje devem tratar esse livre arbítrio do povo com respeito, e nada mais. Este é o único caminho para a paz.
Protegeremos a nossa terra com todas as forças c meios à nossa disposição e tudo faremos para garantir a vida segura do nosso povo. Esta é a grande missão libertadora do nosso povo.
Definitivamente, reconstruiremos cidades e vilas destruídas, moradias, escolas, hospitais, teatros c museus, restauraremos e desenvolveremos empresas industriais, fábricas, infraestrutura, previdência social, pensões, sistemas de saúde e educação.
Claro, vamos trabalhar para melhorar o nível de segurança. Juntos, garantiremos que os cidadãos das novas regiões sintam o apoio de todo o povo da Rússia, de todo o país, de todas as repúblicas, de todos os territórios e regiões da nossa vasta Pátria.
Caros amigos, colegas!
Hoje quero dirigir-me aos soldados e oficiais que participam na operação militar especial, os soldados do Donbass e da Novorossia, aqueles que, após o decreto de mobilização parcial, ingressam nas fileiras das Forças Armadas, cumprindo o seu dever patriótico, que, ao apelo dos seus corações, venham aos escritórios de registro e alistamento militar. Gostaria de dirigir-me aos seus pais, esposas e filhos, para lhes dizer pelo que o nosso povo está a lutar, e que inimigo está a opor-se a nós, é quem está a lançar o mundo em novas guerras e crises, extraindo o seu lucro sangrento dessa tragédia.
Os nossos compatriotas, nossos irmãos e irmãs na Ucrânia - a parte nativa do nosso povo unido - viram com os seus próprios olhos o que os círculos dominantes do chamado Ocidente estão a preparar para toda a humanidade. Aqui eles, de facto, apenas tiraram as suas máscaras, mostraram as suas verdadeiras entranhas.
Após o colapso da União Soviética, o Ocidente decidiu que o mundo, todos nós, teríamos que suportar para sempre os seus ditames. Então, em 1991, o Ocidente esperava que a Rússia não se recuperasse de tais choques e desmoronasse por conta própria. Sim, quase aconteceu - lembramos os anos 90, os terríveis anos 90, com fome, frio e sem esperança. Mas a Rússia resistiu, reviveu, fortaleceu-se, voltou a ocupar o seu lugar de direito no mundo.
Ao mesmo tempo, o Ocidente tem procurado todo esse tempo e continua a procurar uma nova chance de atingir-nos, enfraquecer c destruir a Rússia, com a qual sempre sonharam, dividir o nosso Estado, colocar os povos uns contra os outros, condená-los à pobreza c extinção. Eles são simplesmente assombrados pelo facto de que existe um país tão grande e enorme no mundo com o seu território, riquezas naturais, recursos, com um povo que não sabe e nunca viverá de acordo com as ordens de outra pessoa.
O Ocidente está disposto a passar por cima de tudo para preservar o sistema neocolonial que lhe permite parasitar, de facto, saquear o mundo à custa do poder do dólar e dos ditames tecnológicos, cobrar tributos reais da humanidade, extrair a fonte principal de prosperidade imerecida, a renda do Hegémone. A manutenção dessa renda é o seu motivo principal, genuíno e absolutamente egoísta. É por isso que a perda total de soberania é do seu interesse. Daí a sua agressão a Estados independentes, a valores tradicionais e culturas originais, tentativas de minar processos internacionais e de integração fora do seu controlo, novas moedas mundiais e centros de desenvolvimento tecnológico. É fundamental para eles que todos os países entreguem a sua soberania aos Estados Unidos.
As elites governantes de alguns estados concordam voluntariamente em fazer isso, concordam voluntariamente em tomar-se vassalos; outros são subornados, intimidados. Se não der certo, eles destroem Estados inteiros, deixando para trás catástrofes humanitárias, desastres, ruínas, milhões de destinos humanos arruinados e mutilados, enclaves terroristas, zonas de desastres sociais, protetorados, colónias e semicolónias. Eles não se importam, desde que obtenham o seu próprio benefício.
Quero enfatizar mais uma vez que é justamente na ganância, na intenção de manter o seu poder ilimitado, que estão as verdadeiras razões da guerra híbrida que o “Ocidente coletivo” está a travar contra a Rússia. Eles não nos desejam liberdade, mas querem nos ver como uma colónia. Eles não querem cooperação igual, mas roubo. Eles querem nos ver não como uma sociedade livre, mas como uma multidão de escravos sem alma.
Para eles, uma ameaça direta é o nosso pensamento e filosofia e, portanto, eles invadem os nossos filósofos. A nossa cultura e arte são um perigo para eles, então eles estão a tentar bani-los. O nosso desenvolvimento e prosperidade também são uma ameaça para eles - a concorrência está a crescer. Eles não precisam da Rússia, nós precisamos dela.
Gostaria de lembrá-los que as reivindicações de dominação mundial no passado foram abaladas mais de uma vez pela coragem e resiliência do nosso povo. A Rússia sempre será a Rússia. Continuaremos a defender tanto os nossos valores como a nossa Pátria.
O Ocidente está contando com a impunidade, em safar-se de tudo. Na verdade, tudo lhes safou até agora. Os acordos no ramo da segurança estratégica vão para o lixo; os acordos alcançados ao mais alto nível político são declarados falsos; promessas firmes de não expandir a NATO para o Leste, assim que os nossos ex-líderes nas creram, se transformaram em um engano sujo; tratados sobre defesa antimísseis e mísseis de alcance intermediário e curto foram violados unilateralmente sob pretextos rebuscados.
Tudo o que ouvimos de todos os lados é: "O Ocidente defende a ordem baseada em regras". De onde eles vieram? Quem viu essas regras? Quem concordou? Ouça, isso é apenas algum tipo de bobagem, pura deceção, padrões duplos ou já triplos! É apenas projetado para tolos.
A Rússia é uma grande potência milenar, um país-civilização, e não viverá de acordo com regras tão manipuladas e falsas.
É o chamado Ocidente que destruiu o princípio da inviolabilidade das fronteiras e agora, a seu critério, decide quem tem direito à autodeterminação e quem não tem, quem não é digno disso. Por que eles decidem assim, quem lhes deu esse direito não está claro mesmo para eles próprios.
Por isso que a escolha de pessoas na Crimeia, em Sebastopol, em Donetsk, Lugansk, Zaporozhie e Kherson causa raiva selvagem neles. Este Ocidente não tem o direito moral de avaliá-lo, nem mesmo de gaguejar sobre a liberdade da democracia. Não, e nunca foi!
As elites ocidentais negam não apenas a soberania nacional e o direito internacional. A sua hegemonia tem um caráter pronunciado de totalitarismo, despotismo e apartheid. Eles dividem descaradamente o mundo em seus vassalos, nos chamados países civilizados e em todo o resto, que, segundo o plano dos racistas ocidentais de hoje, deveriam juntar-se à lista dos bárbaros e selvagens. Falsos rótulos - "país pária", "regime autoritário" - já estão prontos, estigmatizam povos e Estados inteiros, e não há nada de novo nisso. Não há nada de novo nisso: as elites ocidentais são o que eram e continuam assim - colonialistas. Eles discriminam, dividem os povos cm "primeiro" c "outros" graus.
Nunca aceitamos e nunca aceitaremos tal nacionalismo político e racismo. O que é, senão racismo, a russofobia, que agora está a espalhar-se por todo o mundo? Qual é, senão racismo, a convicção peremptória do Ocidente de que a sua civilização, a cultura neoliberal, é um modelo indiscutível para todo o mundo? "Aquele que não está connosco está contra nós." Até soa estranho.
Até mesmo o arrependimento pelos seus próprios crimes históricos está a ser transferido pelas elites ocidentais para todos os outros, exigindo que os cidadãos dos seus países e outros povos confessem o que não têm nada a ver, por exemplo, durante o período colonial, conquistas.
Vale lembrar ao Ocidente que iniciou a sua política colonial nos tempos medievais, e depois seguiu o tráfico global de escravos, o genocídio das tribos indígenas na América, a pilhagem da Índia, África, as guerras da Inglaterra e da França contra a China, como resultado, foi forçada a abrir seus portos para o comércio de ópio. O que eles fizeram foi colocar nações inteiras nas drogas, propositalmente exterminar grupos étnicos inteiros por causa de terras e recursos, encenar uma verdadeira caçada por pessoas como animais. Isso é contrário à própria natureza do homem, verdade, liberdade e justiça.
Estamos orgulhosos de que no século 20 tenha sido o nosso país que liderou o movimento anticolonial, que abriu oportunidades para muitos povos do mundo se desenvolverem para reduzir a pobreza e a desigualdade, para superar a fome e as doenças.
Ressalto que uma das razões da centenária russofobia, a malícia indisfarçada dessas elites ocidentais cm relação à Rússia é justamente que não nos deixamos roubar durante o período das conquistas coloniais, obrigamos os europeus a negociar em benefício mútuo. Isso foi alcançado criando um forte estado centralizado na Rússia, que se desenvolveu e se fortaleceu nos grandes valores morais da ortodoxia, islamismo, judaísmo e budismo, na cultura russa e na palavra russa aberta a todos.
O Ocidente conseguiu apoderar-se das riquezas da Rússia, conseguiu no final do século XX, quando o Estado foi destruído. Naquele tempo nos chamavam de amigos e parceiros, mas na verdade nos tratavam como uma colónia. Trilhões de dólares foram desviados para fora do país através de uma variedade de esquemas. Lembramo-nos de tudo, não nos esquecemos de nada. Atualmente, as pessoas cm Donetsk, Lugansk, Kherson c Zaporizhie manifestaram-se a favor da restauração da nossa unidade histórica.
Obrigado.
Os países ocidentais vêm repetindo há séculos que trazem liberdade e democracia a outros povos. Tudo é exatamente o oposto. Em vez de democracia - opressão e exploração, cm vez de liberdade - escravização e violência. Toda a ordem mundial unipolar é inerentemente antidemocrática e não traz liberdade, é enganosa e hipócrita por completo.
Os Estados Unidos são o único país do mundo a usar armas nucleares duas vezes, destruindo as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Aliás, eles abriram um precedente.
Deixe-me lembrá-lo que os Estados Unidos, juntamente com os britânicos, transformaram Dresden, Hamburgo, Colónia e muitas outras cidades alemãs em ruínas sem necessidade militar durante a Segunda Guerra Mundial. Isso foi feito de modo desafiante, sem qualquer necessidade. O objetivo era o mesmo: intimidar tanto o nosso país, como o mundo inteiro.
Os Estados Unidos deixaram uma marca terrível na memória dos povos da Coreia e do Vietname, com bombardeios bárbaros, o uso de napalm c armas químicas.
Até hoje ainda ocupam a Alemanha, o Japão, a República da Coreia e outros países. Ao mesmo tempo, cinicamente chamam-nos de aliados iguais. Eu pergunto-me, que tipo de aliança é essa? O mundo inteiro sabe que os líderes desses países estão a ser vigiados. Aos governantes desses Estados estão a instalar dispositivos de escuta não apenas em instalações oficiais, mas também em residências. Isso é uma verdadeira vergonha, uma vergonha tanto para quem faz isso quanto para quem, como escravos, engole silenciosa e mansamente essa grosseria.
Ordens e gritos rudes e insultuosos aos seus vassalos são chamados como solidariedade euro-atlântica. O desenvolvimento de armas biológicas, experimentos cm pessoas vivas, inclusive na Ucrânia, chamam de pesquisas médicas nobres.
É precisamente com a sua política destrutiva - guerras, roubos - que provocaram o aumento colossal dos fluxos migratórios atuais. Milhões de pessoas sofrem privações, torturas, milhares morrem tentando chegar à mesma Europa.
Agora eles estão exportando pão da Ucrânia. Aonde ele está a ir? Sob o pretexto de garantir a segurança alimentar dos países mais pobres do mundo. Aonde está a ir? Sim, aos mesmos países europeus. Lá, somente 5% foram para os países mais pobres do mundo. Mais uma vez, outra fraude e deceção total.
Na realidade, a elite americana está usando a tragédia dessas pessoas para enfraquecer seus concorrentes e destruir o estado nacional. Isso também se aplica à Europa e à identidade da França, Itália, Espanha e outros países com uma longa história.
Washington está exigindo cada vez mais sanções contra a Rússia, e a maioria dos políticos europeus concordam humildemente com isso.Eles entendem claramente que os Estados Unidos, forçando a rejeição completa da UE da energia russa e outros recursos, estão praticamente levando à desindustrialização da Europa. Com o objetivo de dominar completamente o mercado europeu. Todos eles entendem, essas elites europeias, entendem tudo, mas preferem servir aos interesses alheios, e isso não é mais servilismo, mas uma traição direta aos seus povos. Mas que Deus os abençoe, esse é o negócio deles.
Mas as sanções não são suficientes para os anglo-saxões, eles mudaram para a sabotagem, inacreditável, mas verdadeiro. Organizando explosões nos gasodutos internacionais do “Nord Stream”, que correm ao longo do fundo do Mar Báltico. Na verdade, eles começaram a destruir a infraestrutura energética pan-europeia. É claro para todos que se beneficiam disso. Quem se beneficia, ele fez.
O ditame dos EUA é baseado na força bruta, na «lei do punho». As vezes lindamente embrulhado, às vezes sem qualquer embrulho, mas a essência é a mesma - «lei do punho». Daí vem a implantação e manutenção de centenas de bases militares em todos os cantos do mundo, a expansão da OTAN, tentativas de formar novas alianças militares, como AUKUS e muitas outras semelhantes. Um trabalho ativo também está cm andamento para criar um vínculo político Washington-Seul-Tóquio. Todos os países que têm ou buscam ter soberania política e são capazes de desafiar a hegemonia ocidental são automaticamente incluídos nas fileiras do inimigo.
Sobre esses princípios que as doutrinas militares dos EUA e da OTAN são construídas, exigindo nem mais nem menos do que a dominação total. As elites ocidentais apresentam seus planos neocoloniais com hipocrisia, mesmo com pretensão de paz, falando de algum tipo de "contenção". Uma palavra tão astuta vagueia de uma estratégia para outra, mas na verdade significa apenas uma coisa: abalar quaisquer centros soberanos de desenvolvimento.
Já ouvimos falar da contenção da Rússia, China, Irão, acredito que outros países da Ásia, América Latina, África, Oriente Médio, além dos atuais parceiros e aliados dos Estados Unidos, que sejam os próximos. Sabemos que se eles não gostam de algo, também impõem sanções contra seus aliados, ora contra um banco, ora contra outro, ora contra uma empresa, ora contra outra. Esta é a mesma prática, c vai se expandir. Eles têm todos como alvo, incluindo nossos vizinhos mais próximos, os países da CEI.
Ao mesmo tempo, o Ocidente tem claramente e há muito tempo apresentava desejos em vez da realidade. Assim, iniciando um blitzkrieg de sanções contra a Rússia, eles acreditaram que mais uma vez seriam capazes de construir o mundo inteiro sob seu comando. Mas, como se viu, uma perspetiva tão rósea não excita a todos, exceto talvez masoquistas políticos completos e lãs de outras formas nâo tradicionais de relações internacionais. A maioria dos estados se recusa a saudá-los e escolhe um caminho razoável de cooperação com a Rússia.
O Ocidente obviamente não esperava o tamanho da rebeldia deles, ele apenas se acostumou a agir de acordo com um padrão, levando tudo descaradamente, usando chantagem, suborno, intimidação. Ele se convence de que esses métodos funcionam para sempre. Como se ossificou e fica congelado no passado.
Essa autoconfiança não é apenas um produto direto do notório conceito de exclusividade própria, embora isso, seja surpreendente. Mas também existe grande fome de informação no Ocidente. A verdade foi afogada em um oceano de mitos, ilusões e falsificações, usando propaganda agressiva. Eles mentem de forma imprudente, como Goebbels, quanto mais incrível a mentira, mais rápido eles acreditarão nela.
Mas as pessoas não podem ser alimentadas com dólares e euros, c é impossível aquecer uma casa com a capitalização virtualmente inflada das redes sociais ocidentais. Tudo isso é importante, mas não menos importante é o que foi dito, você não pode alimentar ninguém com papéis, você precisa de comida. E essas capitalizações infladas também não vão aquecer ninguém. A energia é necessária.
Por isso os políticos da Europa vêm convencer seus concidadãos a comer menos, lavar-se com menos frequência c vestir-se mais quente em casa. Aqueles que começam a fazer perguntas justas “e, de fato, por que, por que é assim?" são imediatamente declarados inimigos, extremistas c radicais. Eles estão movendo flechas para a Rússia, dizem, esta é a fonte de seus problemas. Eles mentem novamente.
O que quero enfatizar em particular é que há todas as razões para acreditar que as elites ocidentais não vão procurar saídas construtivas para a crise global de alimentos e energia, que surgiu por sua culpa, como resultado da sua política de longo prazo, muito antes da nossa operação militar especial na Ucrânia e no Donbass. Não pretendem resolver os problemas de injustiça e desigualdade. Há temores de que eles estejam prontos para usar outras receitas familiares a eles.
Aqui vale lembrar que o Ocidente resolveu as contradições do início do século XX através da Primeira Guerra Mundial. Os lucros da Segunda Guerra Mundial permitiram que os Estados Unidos finalmente superassem as consequências da Grande Depressão e se tomassem a maior economia do mundo, impondo o poder do dólar no planeta como moeda de reserva global. Na década de 1980, a crise também se agravou. Mas o Ocidente a superou em grande parte ao se apropriar do legado e dos recursos da União Soviética cm colapso e, por fim, dissolvida. É um facto.
Agora, para sair do próximo emaranhado de contradições, eles precisam quebrar a Rússia, outros estados que escolhem o caminho soberano do desenvolvimento, a todo custo, para roubar ainda mais a riqueza de outras pessoas c, a esse custo, fechar, tampar seus orifícios. Se isso não acontecer, não excluo que eles tentarão levar o sistema completamente ao colapso, ao qual tudo pode ser responsabilizado. Ou, Deus me livre, eles decidem usar a conhecida fórmula - "a guerra anula tudo".
A Rússia entende sua responsabilidade para com a comunidade mundial e fará de tudo para trazer essas cabeças quentes à razão.
Obviamente, o atual modelo neocolonial está condenado, mas seus verdadeiros donos vão se agarrar a ele até o fim, eles simplesmente não tem nada a oferecer ao mundo, exceto manter o mesmo sistema de roubos e extorsão.
Na verdade, eles cospem no direito natural de bilhões de pessoas, a maioria da humanidade, à liberdade e à justiça, para determinar seu próprio futuro por conta própria. Agora eles mudaram completamente para a negação dos padrões morais, religião, família.
Vamos responder às perguntas muito simples para nós mesmos: agora quero voltar ao que disse, quero endereçar-me a todos os cidadãos da Rússia. Nós realmente queremos que aqui, no nosso país, na Rússia, em vez de mamãe e papai, tenhamos o pai número um, dois, três. Eles são completamente loucos? Queremos que perversões que levam à degradação e à extinção sejam impostas às crianças de nossas escolas desde a escola primária? Para ser incutido neles que supostamente existem outros gêneros além de mulheres e homens, e eles foram oferecidos para se submeterem a uma operação de mudança de sexo. É isso que todos nós queremos para nosso país e nossas crianças? Para nós, isso é inaceitável, temos um futuro diferente, o nosso próprio.
Repito: a ditadura das elites ocidentais é dirigida contra todas as sociedades, incluindo os próprios povos dos países ocidentais - este é um desafio para todos. Uma negação tão completa do homem, a derrubada da fé e dos valores tradicionais, a supressão da liberdade adquire as características da religião ou, inversamente, do satanismo absoluto. No Sermão da Montanha, Jesus Cristo, denunciando os falsos profetas, diz: Pelos seus frutos os conhecereis. Essas frutas venenosas já são óbvias para as pessoas. Não só no nosso país, em todos os países, inclusive para muitas pessoas no ocidente.
O mundo entrou em um período de transformações revolucionárias. Elas são de natureza fundamental, estão sendo formados novos centros de desenvolvimento, que representam a maioria da comunidade mundial e estão prontos não apenas para declarar seus interesses, mas também para defendê-los. Na multipolaridade eles veem uma oportunidade de fortalecer sua soberania, o que significa ganhar a verdadeira liberdade, uma perspetiva histórica. Seu direito ao desenvolvimento independente, criativo, original, a processos harmoniosos.
Em todo o mundo, inclusive na Europa e nos Estados Unidos, como eu disse, temos muitas pessoas com a mesma opinião, e sentimos, vemos seu apoio. Muitos deles, dos mais diversos países e sociedades, já estão desenvolvendo em seu caráter um movimento anticolonial de libertação contra a hegemonia unipolar. Sua subjetividade só vai crescer. É esta força que determinará a futura realidade geopolítica.
Caros amigos!
Hoje lutamos por um caminho justo e livre, antes de tudo por nós mesmos, pela Rússia. Porque a ditadura, o despotismo deve permanecer para sempre no passado. Estou convencido de que países e povos entendem que uma política construída na exclusividade de qualquer um, na supressão de outras culturas e povos, é inerentemente criminosa. Que devemos virar esta página vergonhosa. A rutura da hegemonia ocidental que começou é irreversível e repito que o mundo não será o mesmo como erá antes.
O campo de batalha para o qual o destino e a história nos chamaram é o campo de batalha pelo nosso povo, pela grande Rússia histórica. Pela grande Rússia histórica, pelas gerações futuras, pelos nossos filhos, netos e bisnetos. Devemos protegê-los da escravização, de experimentos monstruosos que visam mutilar sua consciência e alma.
Hoje estamos lutando para que nunca ocorra a ninguém que a Rússia, nosso povo, nossa língua, nossa cultura possam ser tomadas c apagadas da história. Hoje precisamos da consolidação de toda a sociedade. A base dessa consolidação só pode ser a soberania, a liberdade, a criação, a justiça. Nossos valores são humanidade, misericórdia e compaixão.
Gostaria de terminar meu discurso com as palavras de um verdadeiro patriota - Ivan Alexandrovich llyin. «Se considero a Rússia minha pátria, isso significa que amo em russo, contemplo c penso, canto e falo russo; que acredito na força espiritual do povo russo. Seu espírito é meu espírito; seu destino é meu destino; seu sofrimento é minha dor; sua prosperidade é a minha alegria». Por trás dessas palavras há uma grande escolha espiritual, que por mais de 1000 anos de Estado russo foi seguida por muitas gerações de nossos ancestrais. Hoje somos nós que fazemos esta escolha. Foi feita pelo povo das Repúblicas Populares de Donetsk c Lugansk, pelo povo das regiões de Zaporizhie e Kherson. Eles fizeram a escolha de estar com seu povo, estar com a Pátria, viver com seu destino, vencer junto com ela. A verdade é connosco! A Rússia é connosco!
15 agosto / 2022

Sobre o levantamento das restrições para entrar na Rússia

Informamos sobre o levantamento desde 15 de Julho a.c. de todas as restrições temporárias para entrada no território da Federação da Rússia por via aérea, marítima e terrestre, introduzidas por causa da pandemia de COVID-19.
Mantêm-se em vigor só as exigências de apresentação do Certificado de testagem PCR com resultado negativo feita com uma antecedência máxima de 2 dias antes da chegada à Rússia.
12 junho / 2022

Mitos da UE sobre a segurança de energia e alimentos

Infográfica publicada no site do MNE da Rússia que desmente mitos da UE sobre a situação atual com segurança de energia e alimentos no mundo.


https://mid.ru/ru/foreign_policy/rso/evropejskij-souz-es/1817028/?lang=en
20 janeiro / 2022

Joint Statement of the Leaders of the Five Nuclear-Weapons States on Preventing Nuclear War and Avoiding Arms Races

The People’s Republic of China, the French Republic, the Russian Federation, the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland, and the United States of America consider the avoidance of war between Nuclear-Weapon States and the reduction of strategic risks as our foremost responsibilities.
Dia de Vitoria
11 maio / 2020

Dia de Vitoria

A vitória é de todos

 

No próximo dia 9 de Maio a Rússia vai celebrar o 75º Aniversário
da Vitória na Grande Guerra Patriótica (1941-1945). Anualmente
no pais têm lugar comemorações dedicadas ao Dia da Vitória. Neste ano, devidas as restrições impostas, com o intuito de conter a pandemia do COVID-19,
os eventos solenes terão lugar a uma escala reduzida, não obstante a realização
do desfile aéreo sobre 32 cidades russas, bem como fogos-de-artifício em todo
o território nacional.

O Dia da Vitória tem uma importância especial para a Rússia. Pela Vitória foram pagos 26 milhões de vidas do povo soviético (maior parte dos quais foram civis).

 Na sua Missão o Exercito Vermelho libertou os povos da Roménia (Março-Outubro de 1944), Bulgária (Setembro de 1944), Jugoslávia (Setembro-Outubro de 1944), Noruega (Outubro de 1944), Hungria (Outubro de 1944 – Fevereiro de 1945), Polónia (Janeiro-Fevereiro de 1945), Áustria (Março-Abril
de 1945), Checoslováquia (Abril-Maio de 1945), Alemanha (Berlim) (Abril-Maio de 1945). Pelas tropas soviéticas foram libertados 11 estados europeus (a data
de hoje são 16 estados independentes), que na altura correspondeu a cerca
da metade do total. A população dos países libertados pela União Soviética abrangeu mais de 120 milhões de pessoas. Na libertação de mais seis países,
o Exército Vermelho contava com o apoio dos Aliados. O total de cerca
de 9 milhões de soldados soviéticos participaram da libertação da Europa.
Mais de 1,5 milhão deles deu a sua vida pela paz e liberdade na Europa.
É importante ressaltar que o soldado soviético não foi para Europa com intuito
de vingança. Muito pelo contrário – era um guerreiro-libertador. E à custa de sua própria vida ele cumpria o seu dever sagrado, em nome da paz e da bondade,
em nome da liberdade da população contra a maldade e o ódio nazista.

No sentido de reconhecimento da proeza heroica do soldado-libertador soviético, por gratidão, os povos europeus ergueram mais de 4 mil monumentos
e memoriais aos combatentes do Exército Vermelho em todos os países e cidades libertados dos invasores nazis. Aproximadamente 2,5 milhões de soldados soviéticos foram enterrados na Europa Central e Oriental, em 11 mil túmulos
de guerra, sobre os quais, a memória deles é imortalizada.

Os falsificadores da história de hoje tem vindo a tentar distorcer o curso dos eventos históricos, absolver criminosos nazis, minimizar o contributo do povo soviético na Vitória. E é no intuito de reforçar a memória histórica
da Grande Vitoria sobre o nazismo que a Federação da Rússia anualmente submete à Assembleia Geral das Nações Unidas o projeto da resolução “Combate
à glorificação do nazismo, neo-nazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia
e intolerância relacionada”, que se adopta com votos a favor pela maioria absoluta das nações unidas.

Por ocasião do 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, em que o mundo vai celebrar no próximo dia 3 de Setembro, a Russia planeia submeter
em co-autoria com outros estados para apreciação da Assembleia Geral das Nações Unidas o projeto intitulado “75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial”, que declara, entre outros pontos, que a vitória na Segunda Guerra Mundial
é o legado comum de todos os estados membros das Nações Unidas, e ressalta neste contexto a importância da preservação e inadmissibilidade da profanação
ou destruição de monumentos erguidos, em memória daqueles que lutaram naquela guerra ao lado das Nações Unidas. O jubileu que se aproxima é motivo para que
os estados membros das Nações Unidas juntarem-se em torno aos valores comuns
da humanidade.

Os desfechos da Segunda Guerra Mundial aceleraram o colapso dos sistemas coloniais. A União Soviética perseguia consistentemente uma política destinada a acelerar os processos de descolonização. Por sua iniciativa,
a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou, em 14 de dezembro de 1960,
a “Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais”, que criou a base jurídica internacional para a assistência aos movimentos
de libertação nacional, incluindo PAIGC, MPLA, FRELIMO. A URSS prestava
apoio total aos países libertados do colonialismo, mesmo depois de estes conquistarem a independência. No total, de acordo com os dados a meados
da década de 1980, com a assistência da URSS, na África foram construídas cerca de 300 empresas industriais e 155 agrícolas, 100 estabelecimentos de ensino, foram formados aproximadamente 480 mil africanos, sendo uma parte significativa deles proveniente dos países da língua oficial portuguesa, onde foram realizados grandes projetos conjuntos, inclusive a construção da Central Hidroelétrica de Capanda
no rio Kwanza (Angola), uma das três maiores do continente com a potência
de 520 MW.

A vitória sobre o nazismo tem sido o exemplo de cooperação entre
as nações do mundo face aos desafios e ameaças comuns. A cooperação internacional tem uma importância especial nos dias de hoje. Os exemplos seriam combate ao terrorismo, tráfico de drogas, cibercrimes, nos últimos tempos – pandemia do COVID-19. Como diz uma frase bem conhecida, quem não se lembra do passado, não terá futuro. Por isso vamos sempre recordar e honrar
o contributo dos nossos antepassados e povos da União Soviética para a Vitória, que é de todos nós.
Bolsas de estudo 2020/2021
17 fevereiro / 2020

Bolsas de estudo 2020/2021

Abertas as inscrições para bolsas de estudo nos estabelecimentos de ensino superior da Rússia para o ano letivo 2020/2021. As bolsas de estudo na Rússia para o ano letivo 2020/2021 abrangem  <br />
131 estabelecimentos de ensino superior russos e 13 700 cursos de estudo.<br />
Lançada a versão portuguesa do sítio web studyinrussia.ru (https://studyinrussia.ru/pt/)
26 julho / 2019

Lançada a versão portuguesa do sítio web studyinrussia.ru (https://studyinrussia.ru/pt/)

Informações sobre os estudos na Rússia estão agora disponíveis em sete idiomas.<br />
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A língua portuguesa está entre as mais comuns, e é falada por mais de 200 milhões de pessoas. A criação da versão em português do sítio web visa atrair candidatos que falam esta língua.<br />